quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Mamãe, eu também quero Rebolation"

Ó pá! Cá estou novamente tomando as rédeas do blog. Quase um ano sem o mísero sinal de vida aqui, mas não tarda e o filho pródigo volta às origens. Se você pararem para perceber eu deletei todos os posts antigos. Motivo? Revolta sem causa.
Gostaria de negar alguns boatos que correram acerca do meu paradeiro: Não, eu não morri, nem peguei Aíds e não, eu não estava grávido.
Feitas as devidas explicações, quero agora falar sobre a epidemia. Se você pensou na gripe suína, está redondamente enganado(a). Essa epidemia já tá até fora de moda. A epidemia a que me refiro é muito pior: A febre da modinha.
Atire a primeira pedra quem nunca gostou de uma modinha. A minha infância foi cheia delas, e garanto que a de vocês também, mas agora foi a vez da febre do Rebolation (para quem não sabe, é um estilo de dança proveniente das raves de psy trance). 11 entre 10 jovens daqui de petrolina, cidade onde moro, sabe/quer aprender/está aprendendo o rebolation. Frustração tamanha a minha que desisti de continuar aprendendo. Aí parei pra pensar e percebi que aqui onde moro é pequeno demais para que uma novidade chegue sem afetar pelo menos metade da população jovem.
A boa notícia é que quando a "coisa" perde o status de novidade todos perdem o interesse por ela. Foi assim com o parkour e vai ser assim com o rebolation. E se aparecer outra modinha, a migração é ainda mais rápida. A volubilidade desse povo é horrível.
Whatever, no deparamos com uma pequena grande parte dos jovens daqui dançando rebolation, o que frustra profundamente os que tem um interesse autêntico na coisa. Só nos resta esperar pela migração...