Sabe quando a amizade se desgasta?
Sabe quando o amor se gasta?
Sabe quando já não basta?
Sabe quando a solidão se alastra?
Pois é.
E sabe aquela vontade?
Sabe quando chega a idade?
Sabe o ritmo da cidade?
Sabe a falta de maldade?
Pois é.
E Sabe aquela tristeza?
Sabe o copo lá na mesa?
Sabe o caos na natureza?
Sabe o culto à beleza?
Pois é. É a vida
Sente-se! Vamos tomar uma xícara de café, comer uma bela fatia de torta alemã e jogar papo-fora, que tal?
sábado, 30 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Aquilo
Da tua flor me fiz em vida
pois, da igenuidade perdida,
conheci o sabor.
Nas tuas brasis faces coradas,
de respiração entrecortada,
me perdi sem pudor.
E na entrega
quando a gente se apega
à tudo a gente nega
numa felicidade cega.
E no fim,
pairando sobre o clima tenso,
resta um ar intenso
e o ressoar dos clarins...
[Anônimo da Silva]
pois, da igenuidade perdida,
conheci o sabor.
Nas tuas brasis faces coradas,
de respiração entrecortada,
me perdi sem pudor.
E na entrega
quando a gente se apega
à tudo a gente nega
numa felicidade cega.
E no fim,
pairando sobre o clima tenso,
resta um ar intenso
e o ressoar dos clarins...
[Anônimo da Silva]
sábado, 2 de outubro de 2010
Ploc, ploc, ploc
Ploc, ploc, ploc, faziam as barulhentas sandálias coloridas da sra.Ballison. Ela foi até a cozinha pequena e abafada.
Ploc, ploc, ploc, fazia a água caindo da torneira mal-fechada. Fechou a torneira e fez sua xícara de café fumegante e bem forte.
Ploc, ploc, ploc, ela voltava para o seu quarto aconchegante e bem-mobiliado. Tomou seu café. Ploc, ploc, ploc, fazia a janela antiga e rangedora, meio-aberta.
Ploc, ploc, ploc, foi até lá e fechou a janela. Ploc, ploc, ploc, voltou e se sentou. Ligou a TV. Passava um jogo de tênis.
Ploc, ploc, ploc, a bola para lá e para cá. Ploc, ela ouviu a porta da frente fechando. Ploc, ploc, ploc, ouviu passos pesados pelo corredor.
Ploc, a porta se abriu. Um estranho. Apontou-lhe uma arma. Disparou três vezes. Ploc, ploc, ploc, fizeram as cápsulas no carpete velho.
Ploc, ploc, ploc, foi embora com tudo de valioso. Ploc, ploc, ploc...
Ploc, ploc, ploc, fazia a água caindo da torneira mal-fechada. Fechou a torneira e fez sua xícara de café fumegante e bem forte.
Ploc, ploc, ploc, ela voltava para o seu quarto aconchegante e bem-mobiliado. Tomou seu café. Ploc, ploc, ploc, fazia a janela antiga e rangedora, meio-aberta.
Ploc, ploc, ploc, foi até lá e fechou a janela. Ploc, ploc, ploc, voltou e se sentou. Ligou a TV. Passava um jogo de tênis.
Ploc, ploc, ploc, a bola para lá e para cá. Ploc, ela ouviu a porta da frente fechando. Ploc, ploc, ploc, ouviu passos pesados pelo corredor.
Ploc, a porta se abriu. Um estranho. Apontou-lhe uma arma. Disparou três vezes. Ploc, ploc, ploc, fizeram as cápsulas no carpete velho.
Ploc, ploc, ploc, foi embora com tudo de valioso. Ploc, ploc, ploc...
Assinar:
Postagens (Atom)