segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval

Que beleza, é carnaval. Estou cá, em Copacabana, super-curtindo esse clima carnavalesco; almoço num self-service, compro livros (Ética a Nicômaco, O príncipe, O olho do dragão, Razão e sensibilidade, etc), curto a sesta (sim, sesta, cochilo, não sexta) à tarde e, no início da noite, como um yakisoba e vegeto espontaneamente numa cadeira de encosto reclinável para mofar na internet.

Ao contrário do que vocês podem pensar, sim, estou satisfeito. Concordo que podia estar bem melhor mas, à comparar com minha situação anterior, solto salves e vivas.

Desde o começo do ano me mudei para um alojamento em São José dos Campos, SP, para fazer o terceiro ano do ensino médio; a comida lá é boa mas sempre tem o mesmo gosto não importando o quanto se varie o cardápio, o que me faz questionar o motivo de tais variações; Nos é disponibilizado uma quadra, onde todos vivem jogando futebol, e não gosto de futebol, portanto só jogo algo quando uns perdidos resolvem jogar basquete; há, também, uma mesa de ping-pong, mas é algo que não me apetece; além de que existe sempre uma fila de pessoas esperando para enfrentar o indivíduo de descendência nipônica que, normalmente, monopoliza uns dos lados da mesa.

Logo, além de estudar e jogar basquete de vez em quando, só me restava a leitura; já tinha lido quatro dos cinco livros que levei, e este que me restava tinha cerca de 1.300 páginas, portanto não iria terminá-lo antes do meio do ano, acrescentando-se, claro, o fato de ser de conteúdo mais ou menos completamente desinteressante. Portanto estou extremamente satisfeito com minha condição atual.

Claro que estou entediado (haveria, então, outro motivo para eu postar no blog?); queria estar em minha cidade natal, reencontrar as pessoas que fazem falta, as que não fazem muita e as que eu nem lembro que existem; sinto saudades da orla e do meu skate; sinto falta da vida cômoda que levava em Petrolina.

Bom, chega de lamúrias. Encerro por aqui esse post que é, sem dúvida, completamente inútil, pois falo de mim, e apenas de mim. Quando, se e nem-tão-somente se eu tiver algo não-tão-broxante para postar, o que me fará razoavelmente feliz, ficarei shushpoof' em compartilhar convosco o mais rápido possível; enquanto não, dane-se. Lembranças à família.

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